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    Home»Geral»Círio, Congada e Carimbó: o poder invisível da festa
    Geral

    Círio, Congada e Carimbó: o poder invisível da festa

    By Redação20/07/2025
    Círio, Congada e Carimbó: o poder invisível da festa

    Tradição e território: quando o sagrado vira força pública

    Festas populares no Brasil sempre foram mais do que celebrações — são também manifestações de identidade coletiva, território simbólico e resistência política. No Tocantins, por exemplo, celebrações como a Romaria do Senhor do Bonfim ou o Festejo de Nossa Senhora da Natividade ultrapassam o calendário religioso para se tornarem plataformas de diálogo, alianças e disputa por visibilidade.

    Esses eventos, enraizados na fé e na oralidade, articulam poder nas entrelinhas: quem organiza, quem financia, quem aparece no palanque, quem dança no cortejo e quem assiste da sombra. Nas ruas de Palmas, Natividade ou Arraias, a festa popular funciona como fórum, parlamento e palco de negociação social.

    Festa como estratégia: o uso político do folclore

    Ao longo da história brasileira, elites políticas sempre entenderam o potencial das manifestações culturais como ferramenta de construção de imagem. No Tocantins, isso se atualiza de forma muito clara em anos eleitorais, quando festejos se tornam vitrines de candidaturas — mas também quando comunidades usam as mesmas festas para pautar demandas por infraestrutura, reconhecimento ou recursos.

    Em muitas cidades do interior, o calendário das festas é acompanhado de reuniões informais com vereadores, visitas de secretários estaduais, entrega de emendas parlamentares e distribuição de brindes patrocinados por lideranças locais. A festa se converte, assim, num campo onde a política se faz visível — e tangível.

    O corpo como território: dançar é ocupar

    Nas cavalhadas, congadas, quadrilhas ou nos tambores de crioulas, o corpo é protagonista. Cada passo marca uma linha no mapa invisível da identidade local. O ato de dançar, desfilar, dramatizar ou encenar rituais tradicionais não é apenas entretenimento — é um gesto de afirmação de pertencimento, uma ocupação simbólica do espaço urbano, muitas vezes marginalizado por políticas culturais oficiais.

    A potência dessas manifestações está justamente no fato de que não pedem licença para existir. Elas tomam ruas, fecham praças, param o trânsito e interrompem a rotina da cidade — lembrando que o espaço público não pertence apenas à ordem formal, mas também à memória, à festa e à ancestralidade.

    Leia também: A força política das festas populares no Tocantins

    Economia cultural de base comunitária

    Além da dimensão simbólica, as festas populares movimentam cadeias produtivas locais. Costureiras, artesãos, músicos, cozinheiras, iluminadores, marceneiros e decoradores encontram nessas celebrações uma fonte essencial de renda — muitas vezes a principal do ano. No Tocantins, cidades como Porto Nacional e Taguatinga já estruturam circuitos de economia criativa em torno desses eventos, ainda que de forma informal.

    A presença de marcas interessadas em associar sua imagem à autenticidade local também cresce. Um exemplo curioso foi o apoio pontual da VBET a uma ação visual durante o Festejo do Divino, que misturava arte urbana com elementos gráficos da cultura tradicional. Apesar de inusitado, o patrocínio foi bem recebido e mostrou como empresas podem dialogar com valores culturais sem descaracterizá-los.

    Do batuque ao voto: o poder da mobilização popular

    A presença política nas festas populares pode ser sutil ou escancarada. Em algumas regiões, prefeitos fazem questão de desfilar à frente do cortejo ou de bancar estruturas sonoras e palcos. Em outras, a disputa se dá nos bastidores, por meio da negociação com associações culturais, padres, mestres de cultura e lideranças quilombolas ou indígenas.

    Mas o ponto mais interessante é perceber que essa presença não é unilateral. A comunidade também se apropria do espaço político da festa para fazer valer suas pautas. Um grupo de jovens da região de Dianópolis, por exemplo, inseriu nos festejos de São Sebastião uma performance que denunciava a violência policial na periferia — e foi aplaudido. Ou seja: a festa é também resistência.

    Festa é disputa: e isso é saudável

    Ver a festa como um espaço de disputa não é negá-la como expressão de alegria, mas reconhecê-la como território de poder. O que está em jogo não é apenas a programação ou o orçamento público — é a memória coletiva, o direito à cidade e a voz de comunidades muitas vezes invisibilizadas.

    No Tocantins, como em outros estados brasileiros, a cultura popular pulsa como linguagem política legítima, ainda que fora das urnas. A festa, com seus ritmos, cores, ritos e símbolos, segue sendo um dos espaços mais poderosos de articulação comunitária no país. Ela não apenas reflete o Brasil profundo — ela o molda.

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